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Rodapés com estatura mais alta que o convencional. Esta proposta tem aparecido como tendência nos projetos de ambientação e proporcionam um toque clássico que faz diferença no espaço. “Até há pouco tempo, o padrão era utilizarmos rodapés de sete centímetros, mas essa realidade mudou com a tendência dos rodapés altos, geralmente com 15 a 20 centímetros. Eles ficam elegantes por remeterem a uma estética clássica”, explica a arquiteta Ana Lívia Werdine.

Ela acrescenta ainda que os rodapés “podem ser utilizados em uma releitura contemporânea se combinados com outros elementos de linhas modernas do décor”. Os rodapés altos, além de emoldurarem de forma clássica as paredes, também tem outras vantagens. “Eles fazem com que ambientes de pé-direito muito alto fiquem mais acolhedores porque são um elemento horizontal. Os rodapés altos também equilibram as proporções. Quanto maior a área de piso, mais harmônico fica”, conta Ana Lívia.

A arquiteta ressalta quais materiais são indicados para rodapés altos: “O material dos rodapés deve sempre ser resistente, pois sua função inicial é proteger as paredes e dar acabamento ao piso. Mármore e granito são sempre bem-vindos”.

Rodapés altos em pedra natural, além de resistentes, como bem destacou Ana Lívia, dão um toque de requinte. “Essas rochas, principalmente quando utilizadas com pisos do mesmo material, possibilitam uma visualização que resguarda a amplitude do ambiente, tornando-os com impressão de maiores e harmoniosos”, observa Fátima Baracho, diretora da marmoraria Baracho Pedras.

Ainda segundo Fátima, na hora de escolher pedras para revestir este elemento, os mármores e granitos são as mais recomendadas.  “Essas pedras possibilitam o polimento de borda, diferentemente de outros materiais que acabam ficando com as testeiras pintadas de acordo com as paredes. Com mármore ou granito, o acabamento fica mais natural e polido”, recomenda Fátima.

Apesar de os rodapés altos em pedra proporcionarem o efeito de amplitude quando utilizado com o piso de mesmo material, não é obrigatória essa combinação. “Podemos optar por destacar ou por harmonizar este elemento com o restante da decoração, tudo depende do objetivo”, encerra Ana Lívia.

Fonte: Revista Edificar